As malformações congênitas são alterações que ocorrem no desenvolvimento embrionário resultando em modificações estruturais e funcionais. Ou seja, boa parte dos casos finda na utilização de próteses ortopédicas infantis. Fique com a gente para entender tudo sobre o que causa malformação congênita!
As malformações aparecem no nascimento ou em etapas mais avançadas na vida da criança. Portanto, elas acontecem por diversos motivos, que explicaremos mais abaixo. Além de ser um dos responsáveis pela amputação congênita, quando a criança nasce sem um ou mais membros do corpo.
A amputação congênita pode acontecer por diversos fatores, sendo ambientais ou genéticos. Acima de tudo acomete membros superiores e inferiores, principalmente braços, pernas e pés.
De acordo com a OMS, Organização Mundial da Saúde, a malformação congênita atinge 1 a cada 33 bebês nascidos no mundo. Outro dado é que 5% dos nascimentos apresentam malformação congênita total ou parcial, causadas por fatores genéticos.
Uma das malformações mais recorrentes é a Hemimelia Fibular, como resultado é caracterizada pela ausência parcial ou completa da Fíbula, um dos ossos responsáveis pela sustentação corporal humana.
E o que causa Malformação Congênita?
As principais causas das malformações congênitas muitas vezes estão associados com agentes infecciosos, como por exemplo os vírus da rubéola, da imunodeficiência humana (HIV), o vírus Zika, o citomegalovírus; o Treponema pallidum e o Toxoplasma gondii. (Para mais detalhes de cada agente que causa malformação clique aqui )
O uso de drogas lícitas e ilícitas, algumas medicações também são causas. Existe uma estimativa de que 15 a 25% das malformações ocorram devido às alterações genéticas, 8 a 12% são decorrentes de fatores ambientais e 20 a 25% envolvem genes e fatores ambientais (herança multifatorial). No entanto, a grande maioria (40 a 60%) dos casos ainda é de origem desconhecida.
Como o médico pode diagnosticar ?
Atualmente as chances de diagnosticar a malformação fetal foi largamente ampliada com uso de ultrassom. Fazendo o uso correto, o ultrassom possibilita detectar de 70 a 80% malformações estruturais ou anatômicas em tempo hábil para tentar recorrer a tratamentos.
O percentual citado acima vai depender de acuidade diagnóstica, em segundo lugar da experiência do profissional a frente da ultrassom, e também da qualidade do aparelho utilizado. Tudo isso terá influência direta em diagnósticos.
Um outro recurso que pode ser utilizado e a Amniocentese. Este exame extrai amostras do fluido que envolve o feto. Analisando as células, e possível verificar o número e a morfologia dos cromossomos.
Há 30 anos , a medicina fetal ainda não existia. O útero e a vida fetal eram totalmente desconhecidos. Mas graças a essa tecnologia que associa ultrassom e genética, consequentemente tem revolucionado o diagnóstico de várias patologias.
Como Prevenir ?
O acompanhamento médico durante a gravidez é muito importante, embora não seja possível prevenir a maioria das malformações congênitas. Ou seja, é importantíssimo os exames pré-natais.
Algumas drogas consideradas “simples” podem ter um efeito teratogênico. Teratogênico é qualquer substância que se estiver presente no organismo materno durante a gestação, produz alterações de estruturas ou função no feto.
Então o ideal é que a gestante não utilize nenhuma droga no período da gestação. Ou se for fazer, que tenha expressa autorização medica.
Há situações em que a gestante tem que fazer o uso de algumas medicações para epilepsia e diabetes, por exemplo. Mas esses casos devem ser avaliados de perto pelo médico ginecologista/obstetra.
Outras recomendações importantes para as gestantes são não fazer uso de álcool e de fumo durante a gravidez. Buscar evitar todas as situações que a exponham às toxinas ambientais, evitar as infecções virais, vacinar-se antes de engravidar e tomar as doses recomendadas de ácido fólico.
E caso tenha sido identificado malformação congênita, a família já pode a começar a se familiarizar com o universo das próteses ortopédicas. Estes componentes irão proporcionar a criança a mesma qualidade de vida e inclusão social que a criança teria se tivesse nascido com todos os membros.
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Até a próxima!