Sabemos que não é fácil lidar com a perda de um membro amputado. Diante desta situação surgem pensamentos e sentimentos como: ansiedade, diminuição da autoestima , negação, depressão, imagem corporal distorcida, níveis significativos de isolamento social, medo, revolta, raiva e frustração. Então para a maioria das pessoas, cultivar ou aumentar sua inteligência emocional irá ajudá-las a lidar com essas emoções intensas e também irá te ensinar como lidar com a perda de membros.
Neste artigo discutiremos sobre os aspectos psicológicos e a amputação de membros e como a inteligência emocional irá te ajudar neste processo.
Aspectos Psicológicos e Amputação
Pessoas com amputação, frequentemente mencionam sintomas da depressão, como tristeza, pesar, episódios de choro, isolamento social, perda de apetite, dificuldade para dormir, entre outros.
Esses sintomas são esperados logo após a perda do membro e precisam ser tratados o quanto antes para que o paciente possa ter uma reabilitação.
A depressão logo após a perda do membro é considerada uma reação natural, mas alguns especialistas afirmam que é difícil diagnosticar se é uma depressão ou se é uma resposta de adaptação ao processo de amputação. Tais sintomas depressivos depois do período de hospitalização estão relacionados a situações como baixo nível de mobilidade, a restrição de atividades, o sentimento de vulnerabilidade e baixas condições de saúde em geral.
Outro aspecto psicológico é com relação a ansiedade. Ela aparece durante a hospitalização devido a muitas incertezas de como será o tratamento, expectativas com relação a equipe de saúde, os procedimentos dolorosos, tudo isso são situações geradoras de ansiedade.
Percepção distorcida e negativa com relação a aparência física estão ligados a altas taxas de ansiedade. E essa percepção distorcida pode ser observada através de comportamentos de evitação por contato visual com o membro amputado, negligência nos cuidados com o coto.
Entretanto, essas reações negativas podem interferir no processo de reabilitação, autocuidado e aumentar o isolamento social. No processo de adaptação à amputação, você irá precisar se ajustar às mudanças físicas e psicológicas que vieram por conta da perda do membro e incorporar na sua auto identidade. Tentar eliminar o sentimento de mutilação muito frequente em quem sofreu uma amputação, e buscar aprender a partir de agora as suas restrições mas também as novas possibilidades que irão surgir, construindo um novo conceito de si mesmo.
Vejamos como o fortalecimento da sua inteligência emocional pode te ajudar a enfrentar todos os desafios que a perda de um membro impõe.
Inteligência Emocional para lidar com a perda de membros
O que é Inteligência emocional?
Inteligência emocional é a capacidade de estar atento, controlar e expressar as emoções, e a habilidade de lidar com os relacionamentos interpessoais de maneira judiciosa e empática. Ou seja, ter inteligência emocional significa identificar os seus sentimentos e emoções com mais facilidade.
Este termo “Inteligência Emocional ” foi divulgado pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman, autor do livro homônimo.
Existe uma diferença entre o quociente de inteligência (QI) e a Inteligência Emocional. A IE não se refere a conhecimento de cunho intelectual, científico ou acadêmico, mas de você saber lidar com os seus sentimentos e emoções, visando o desenvolvimento pessoal.
Além disso, a IE influencia sua saúde física e mental prevenindo transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão, bem como distúrbios psicossomáticos.
Como desenvolver a sua Inteligência Emocional
Melhore o seu resultado
Se você estiver lutando contra sentimentos negativos, existem duas maneiras de reagir. A primeira é você optar por mergulhar nesses sentimentos, o que não seria bom. A segunda opção é você usar essas emoções negativas como motivação para melhorar e encontrar uma situação sobre a qual tenha controle.
Então, ao escolher a segunda opção, você entende que tem um papel muito importante na melhoria por exemplo do seu processo de protetização e aí toma as medidas necessárias para que aproveite ao máximo suas sessões de fisioterapia e ir se adaptando às suas próteses ortopédicas.
Melhore seus relacionamentos
Uma amputação, além de afetar a pessoa que passa por ela, também mexe com as pessoas ao seu redor, família e amigos. Eles também irão precisar de tempo e uma comunicação aberta para se adaptarem a nova vida de amputado do seu ente querido.
Por isso, quando você cultiva uma inteligência emocional, consequentemente melhora o seu relacionamento com os outros. Ou seja, empatia gera empatia, gentileza gera gentileza. Quando você passa a escutar as pessoas que ama com atenção, elas se sentem compreendidas. E quando essa pessoa se sente compreendida e vista, é muito provável que retribua os esforços e se esforce para compreender mais.
Numa situação da perda de um membro, tanto o novo amputado quanto seus familiares e amigos se beneficiam do cultivo de uma inteligência emocional. Todas as partes precisam se ajustar agora à “vida de amputado” e ambas precisam de muita gentileza e compreensão.
Enfim, quando o amputado e seus entes queridos unem forças para controlar suas emoções, surgiram relacionamentos melhores e mais fortes.
A grande sacada de ter uma inteligência emocional forte é compreender que , embora não consiga controlar todos os seus sentimentos, você pode controlar como reage e processa esses sentimentos. E pode utilizar esse conhecimento para ajudar a si próprio e as pessoas que estão ao seu redor a superar momentos difíceis.
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Olá, como vai ?
Sua puplicação é interessante, poderia dcolocar neste meu
site?
http://www.planosdesaudehdm.com.br
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Sds.
Aqui é a Carla Da Silva, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor parabéns nota 10 gostei muito.
Olá Carla, obrigado pelo retorno, que bom que gostou, volte sempre em nosso blog! 🙂