Entre as principais causas das amputações, podemos citar: vasculopatias periféricas, traumáticas, tumorais, cancerígenas, infecciosas, congênitas e iatrogênicas.
Aqui na Bionicenter, podemos perceber que, conforme a idade, os fatores se repetem, por exemplo:
– Pacientes entre 0 a 15 anos de idade:
As amputações nessa faixa etária são mais comuns devido à má formação do membro, acidentes e câncer.
– Pacientes dos 15 a 45 anos de idade:
Já nessa fase da vida, a grande maioria das amputações possuem como causa acidentes de moto, de trabalho e algumas doenças que provocam a inflamação do membro em questão.
– Pacientes dos 45 anos em diante:
A partir dos 45 anos, a grande maioria amputações são relacionadas com a diabetes e outras doenças cardiovasculares. Isso porque o paciente diabético possui uma falta de sensibilidade nas extremidades, fazendo com que ele não perceba que está machucado, causando graves inflamações e, consequentemente, a amputação.
Esse tempo pode variar para cada paciente. Existem alguns casos em que a aplicação pode demorar cerca de 6 meses, enquanto outros, apenas 26 dias.
Os fatores determinantes para a protetização são: a cicatrização do paciente, as suas condições físicas após a cirurgia e se a amputação provocou reações nos outros membros do corpo.
Se tudo ocorrer bem, a Bionicenter, em média, aplica a prótese de 30 a 45 dias após o procedimento cirúrgico.
Hoje em dia, com o avanço das tecnologias medicinais, qualquer pessoa pode utilizar uma prótese, seja criança, adulta ou idosa. Porém, existem dois fatores limitantes que necessitam de cuidados especiais antes de sua aplicação:
– Caso o paciente possua possui algum problema sério no coração, a aplicação da prótese não é recomendada, já que quando o indivíduo a utiliza, o gasto energético do corpo é muito maior, o que pode sobrecarregar sistema cardiovascular, sendo prejudicial a sua saúde. Portanto, para colocar a prótese, é necessário ter o aval de um cardiologista.
– As questões psicológicas também merecem atenção anteriormente à aplicação, por isso, em caso de não aceitação da amputação, é necessário que o paciente passe por uma terapia.
Não existe uma prótese melhor do que a outra. Ela vai depender do caso de cada paciente.
Antes de sua aplicação, é realizada uma avaliação, onde os profissionais da Bionicenter estudam cada caso, os classificando com base no grau de atividade de cada amputado, nomeados de “K’s”:
Grau 1 ou K1: prótese para andar em casa, com o auxílio de uma bengala, muleta ou outra pessoa.
Grau 2 ou K2: para aqueles pacientes que conseguem sair de casa com a utilização da prótese, porém ainda sim necessitam de auxílios.
Grau 3 ou K3: para pacientes que ultrapassam todos os obstáculos do dia a dia, como calçadas e escadas, sem a utilização de auxílios.
Grau 4 ou K4: para pacientes que praticam esportes.
Ao avaliar cada indivíduo, a Bionicenter indica os componentes de prótese mais adequados. Portanto, a mais cara não é a mais indicada, e sim aquela que conseguirá atingir todos os seus objetivos!
Sim, e muitas. Como foi dito anteriormente, existem diferentes próteses para cada nível dos pacientes amputados. Hoje em dia, por exemplo, existem joelhos mecânicos, joelhos pneumáticos, hidráulicos (a base de óleo), eletrônicos e até biônicos, capazes, inclusive, de calcular a velocidade do indivíduo, se adaptando a cada ação e promovendo um menor gasto calórico ao usuário.
O tempo de reabilitação varia para cada paciente. Ele vai depender muito da idade, nível da amputação e, principalmente, o tipo da amputação do indivíduo.
Um paciente que sofreu uma amputação transtibial (também conhecida como “amputação da perna”), por exemplo, geralmente reabilitam-se em torno de 2 dias a 1 semana realizando os treinamentos fisiológicos em nossa clínica. Já indivíduos com amputações transfemorais, ou seja, acima do joelho, podem ter um período de reabilitação mais demorado, sendo de 5 a 15 dias.
Depois da cirurgia, o que restou do membro deve cicatrizar corretamente, antes que uma prótese possa ser usada, e o inchaço no membro residual deve ser reduzido para que uma prótese possa ser ajustada para uso de longo prazo. Para isso, o paciente é ensinado a aplicar uma meia elástica (chamada de redutor) ou uma bandagem de elástico sobre o coto.
Isso ajuda a circulação sanguínea e reduz a probabilidade de dor no membro amputado. O quanto tempo o procedimento é realizado varia de pessoa para pessoa, dependendo da estabilidade da região.
Isso vai depender da avaliação feita pelos profissionais da Bionicenter, mas também pode vir de uma avaliação médica, indicando, a partir do grau de atividade do paciente, a prótese ideal.
Até que o inchaço no coto seja reduzido, uma prótese provisória (preparatória) pode ser utilizada, feita com um material plástico transparente, tornando possível ver a pressão exercida sobre a região amputada e regular conforme o necessário.
Posteriormente, quando o coto é estabilizado, essa prótese é substituída por uma prótese permanente, que tem componentes com uma qualidade melhor.
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